sábado, 7 de março de 2015

Michio Kaku

Na semana que passou o Expresso deu-me a conhecer Michio Kaku, um físico americano que é descrito pelo correspondente do semanário nos EUA como um "manipulador mental de equações das teorias da relatividade e da física quântica". Ele próprio, depois de confessar a admiração por Einstein admitiu estar a manipular equações enquanto respondia às perguntas do jornalista. Dá aulas no City College University of New York, escreve livros, assina programas de televisão e ainda dá conferências por todo o mundo - vai estar em Portugal no próximo dia 12 de Março.

O investigador de topo olha para o futuro da informação e crê num capitalismo perfeito com o acesso imediato às informações através de lentes de contacto que serão ecrãs. Desta forma as pessoas poderão ter acesso às informações de preços e, assim, não serem enganadas ou poderem optar pelos produtos mais baratos. No entanto Kaku não acredita num domínio total das tecnologias. Apesar de, por exemplo, acreditar que os média vão estar totalmente no digital, não despreza aquilo a que chama de "capital intelectual". Para isso compara dois países que diz conhecer bem: a Rússia e a China. O país de Putin, afirma, pode sofrer com a importância económica dada ao petróleo. Por outro lado, afirma que a China percebe que, para além de toda a indústria, as mentes são fundamentais. E, reitera, mentes não podem ser produzidas em massa. É preciso tempo. Tempo de formação em escolas e universidades.

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