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Numa das pontas dos Campos Elísios, Napoleão Bonaparte, mandou erguer a obra que consagrava as suas vitórias militares. O mau agouro Português reflecte-se nas paredes onde estão inscritos os fracos que sucumbiram nas mãos francesas.
Sem entrar, a beleza do Arco do Triunfo é bem perceptível. Depois de passar o túnel de acesso à rotunda que o acolhe, circundada pelo frenesim dos parisienses que, de carro, por ali passam, a beleza daquele monumento é devastadora. Saber que a construção assenta, puramente, no empolamento das vitórias francesas é ainda mais fascinante. Não há ali qualquer estratagema militar, religioso ou do que quer que seja. Nós ganhámos e queremos dizer ao mundo que ganhámos! Terá sido este o espírito do líder político que comandou as invasões francesas quando mandou construir esta obra.
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Os turistas que lá passam (a menos que sejam asiáticos, africanos ou americanos) não gostam certamente de ver o nome das cidades dos seus países ali inscritas. - Falo por mim! O nome de Almeida naquela parede levou-me a premir o flash da câmara fotográfica, mas afectou o meu orgulho. Confesso mesmo que, mentalmente, soltei um palavrão.
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Se os Europeus que visitarem o Arco do Triunfo não se sentirem vilipendiados não vão querer perder a oportunidade de subir ao monumento, até porque se quiserem vão, certamente, arrepender-se. A vista sobre a cidade do Sena é fenomenal, imponente e de cortar a respiração. Faz esquecer qualquer orgulho ferido. Orgulho este que por ter sido arranhado me faz adjectivar mais básicamente este monumento e, confesso, a própria cidade de Paris.
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